Quando levar a criança ao ortodontista pela primeira vez?
Quando levar a criança ao ortodontista pela primeira vez? O que esperar da consulta
Você sabia que a primeira visita ao ortodontista pode (e deve) acontecer antes dos aparelhos fixos? Muitos pais ainda acreditam que só é hora de procurar um ortodontista na adolescência, mas a recomendação dos especialistas é clara: a primeira avaliação ortodôntica deve acontecer por volta dos cinco a seis anos de idade.
Neste artigo, você vai entender por que essa consulta é tão importante, quais sinais observar em casa e como é, na prática, a primeira avaliação ortodôntica infantil.
Por que levar cedo ao ortodontista?
A ortodontia infantil tem um papel preventivo e interceptador, o que significa que o profissional pode acompanhar o crescimento dos ossos da face, o desenvolvimento da dentição e a presença de hábitos que impactam a mordida e a respiração.
Ao identificar precocemente alterações no desenvolvimento bucal, o ortodontista pode:
- Corrigir ou minimizar problemas em formação;
- Evitar extrações e tratamentos mais complexos no futuro;
- Prevenir ou tratar alterações funcionais, como a respiração bucal ou deglutição atípica;
- Promover um crescimento facial mais equilibrado e saudável.
Sinais de alerta
Se você observar algum desses sinais, vale a pena antecipar a visita ao ortodontista:
- Perda precoce de dentes de leite;
- Dentes permanentes nascendo em posições erradas;
- Mordida cruzada (os dentes de cima encaixam por dentro dos de baixo);
- Mordida aberta (falta de contato entre os dentes da frente ou laterais);
- Respiração bucal persistente, roncos ou sono agitado;
- Chupar o dedo ou usar chupeta após os 4 anos;
- Dificuldade para mastigar ou falar corretamente;
- Desvios no fechamento da boca ou queixo desalinhado;
- Histórico familiar de problemas ortodônticos severos.
Como é a primeira consulta com o ortodontista?
A primeira consulta é tranquila, sem desconforto e com foco no acolhimento da criança e orientação dos pais.
Veja o que normalmente acontece:
1. Conversa com a criança e os responsáveis
O ortodontista escuta o histórico da criança: hábitos orais (chupeta, sucção, respiração bucal), padrão de sono, alergias, medos da criança, alimentação, troca de dentes, traumas ou cirurgias anteriores.
2. Avaliação clínica
O profissional examina a face, os dentes, a mordida, os movimentos da mandíbula, o padrão respiratório e a posição da língua. Também observa a sequência de erupção dentária e a relação entre as arcadas.
3. Registros complementares (se necessário)
Se for preciso, o ortodontista pode solicitar exames como:
- Fotografias intra e extraorais;
- Radiografia panorâmica e/ou cefalometria lateral;
- Modelos digitais ou escaneamento intraoral para avaliação do espaço.
4. Orientações e plano de acompanhamento
Ao final, os pais recebem um parecer:
Se não há necessidade de intervenção imediata, a criança será apenas monitorada com consultas regulares (normalmente a cada 6 meses ou 1 ano);
Se houver alguma alteração, será sugerido um tratamento preventivo ou interceptativo, que pode incluir aparelhos ortopédicos, placas, mantenedores de espaço ou reeducação de hábitos com apoio de outros profissionais, como fonoaudiólogos ou otorrinos.
Toda criança vai precisar usar aparelho?
Não! Muitas crianças não precisam de nenhum tratamento nessa fase. Lembre-se que o objetivo da consulta precoce é justamente evitar que os problemas se agravem. Neste sentido, o ortodontista poderá apenas acompanhar o crescimento e intervir somente se necessário, no momento certo.
Quando o tratamento é indicado ainda na infância, ele costuma ser mais simples, mais curto e com melhores resultados a longo prazo.
Quais são os tipos de tratamento possíveis na infância?
Se houver necessidade, o ortodontista pode indicar:
- Aparelhos ortopédicos funcionais: como Bionator, Twin Block, Pistas Diretas Planas, que atuam no crescimento ósseo;
- Expansão da maxila: para corrigir mordida cruzada ou aumentar espaço;
- Mantenedores de espaço: quando há perda precoce de dentes de leite;
- Grades palatinas: para ajudar na interrupção de hábitos como chupar o dedo ou usar chupeta;
- Terapias associadas: com fonoaudiologia ou otorrinolaringologia, quando necessário.
Conclusão
A primeira consulta com o ortodontista é um gesto de cuidado e prevenção. Levar a criança por volta dos 5 ou 6 anos. ou até antes, se houver sinais, permite identificar alterações no desenvolvimento bucal e facial, orientar hábitos saudáveis e, se necessário, realizar tratamentos mais simples e eficazes.
A clínica Kátia Rie Odontologia oferece atendimento em odontopediatria, ortopedia funcional dos maxilares e ortodontia para crianças a partir dos 5 anos e adolescentes. Com uma abordagem acolhedora e individualizada, acompanhamos cada etapa do crescimento com atenção, carinho e profissionalismo.
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Dra. Kátia Rie – CROSP 41476
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Trabalho com aparelhos ortodônticos e Invisalign, realizo clareamento dental e limpeza com AirFlow, dentre outros tratamentos — sempre com foco na estética, saúde bucal e bem-estar dos meus pacientes.
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