Gengivite na gravidez: como prevenir e por que ela é tão comum

Gengivite na gravidez: como prevenir e por que ela é tão comum

Gengivite na gravidez: como prevenir e por que ela é tão comum

Gengivite na gravidez: como prevenir e por que ela é tão comum

A gestação é um período de intensas mudanças hormonais, físicas e emocionais. Assim, entre tantas transformações, é importante lembrar que a saúde bucal também merece atenção especial durante a gravidez.

Um dos problemas mais comuns nessa fase é a gengivite gestacional, uma inflamação das gengivas que pode causar vermelhidão, sangramento e sensibilidade. Apesar de frequente, ela pode ser prevenida e controlada com acompanhamento odontológico regular e uma rotina adequada de higiene bucal.

Neste artigo, você vai entender por que a gengivite é tão comum na gravidez, quais são os riscos e como preveni-la de forma segura para a mãe e o bebê.

O que é a gengivite gestacional?

A gengivite é uma inflamação causada principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana na margem gengival. Durante a gravidez, a condição tende a se agravar devido às alterações hormonais, especialmente o aumento dos níveis de progesterona e estrogênio.

Esses hormônios alteram a resposta inflamatória do organismo e favorecem o aumento da vascularização gengival, tornando os tecidos mais sensíveis e suscetíveis ao sangramento. Assim, mesmo pequenas quantidades de placa podem causar irritação, inchaço e sangramento espontâneo das gengivas.

A gengivite é mais comum entre o segundo e o oitavo mês de gestação e pode variar de leve a intensa, dependendo dos cuidados de higiene e da predisposição individual da gestante.

Por que a gengivite é tão comum na gravidez?

Além da influência hormonal, diversos fatores contribuem para o aumento da gengivite nesse período:

1. Alterações hormonais

O aumento dos hormônios sexuais femininos modifica a resposta inflamatória das gengivas e aumenta a permeabilidade dos vasos sanguíneos, facilitando o sangramento.

2. Mudanças nos hábitos alimentares

Durante a gravidez, é comum o aumento da frequência de ingestão de alimentos e carboidratos, o que pode elevar a produção de placa bacteriana e dificultar a higienização.

3. Enjoos e náuseas

O enjoo matinal e o refluxo podem fazer com que a gestante evite escovar os dentes com frequência, especialmente no início da gravidez. Além disso, o contato com o ácido gástrico pode alterar o pH da boca, favorecendo o desenvolvimento bacteriano.

4. Alterações imunológicas

Durante a gestação, o sistema imunológico sofre adaptações naturais para proteger o bebê, o que pode reduzir a resposta de defesa local contra as bactérias da placa.

Quais são os sintomas da gengivite na gravidez?

Os sinais mais comuns incluem:

  • Gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis;
  • Sangramento durante a escovação ou uso do fio dental;
  • Mau hálito persistente;
  • Desconforto ao mastigar;
  • Em alguns casos, formação de pequenas bolinhas avermelhadas na gengiva, conhecidas como granulomas gravídicos (lesões benignas, geralmente temporárias).

Se não for tratada, a gengivite pode evoluir para periodontite, uma infecção mais grave que afeta o osso de sustentação dos dentes.

A gengivite pode afetar o bebê?

Sim, a saúde bucal da gestante está diretamente relacionada à saúde do bebê. Estudos mostram que a inflamação gengival crônica e as doenças periodontais estão associadas a um risco aumentado de:

  • Parto prematuro;
  • Bebês com baixo peso ao nascer;
  • Maior risco de pré-eclâmpsia.

A explicação está na liberação de mediadores inflamatórios na corrente sanguínea, que podem interferir no equilíbrio da gestação.

Por isso, manter a gengiva saudável durante a gravidez é uma forma de cuidar também do desenvolvimento do bebê.

Como prevenir a gengivite durante a gravidez

A boa notícia é que a gengivite gestacional pode ser prevenida e controlada com medidas simples. Confira as principais orientações:

1. Mantenha uma rotina rigorosa de higiene bucal

Escove os dentes pelo menos três vezes ao dia com escova de cerdas macias e creme dental com flúor. Use fio dental diariamente e escove também a língua, para reduzir o acúmulo de bactérias.

2. Agende consultas preventivas com o dentista

As gestantes devem realizar consultas odontológicas periódicas, preferencialmente a cada trimestre.

O dentista poderá fazer a limpeza profissional (profilaxia) e orientar sobre os cuidados adequados em cada fase da gestação.

A profilaxia com tecnologia AirFlow, que utiliza jato de água e pó de ertritol, é uma excelente opção para gestantes, pois é confortável, delicada e segura, promovendo uma limpeza profunda sem desconforto.

3. Evite o acúmulo de placa bacteriana após os enjoos

Se o enjoo dificultar a escovação, faça bochechos com água imediatamente após o episódio e espere 20 a 30 minutos antes de escovar os dentes, para evitar desgaste do esmalte pelo ácido gástrico.

4. Alimente-se de forma equilibrada

Prefira alimentos naturais, frutas, verduras e proteínas. Evite o consumo excessivo de açúcares e carboidratos refinados, que aumentam o risco de cáries e inflamações gengivais.

5. Não negligencie o tratamento odontológico durante a gestação

Com orientação adequada, a gestante pode realizar tratamentos odontológicos com total segurança, especialmente no segundo trimestre, que é o período mais confortável para o atendimento.

Segurança da limpeza dental com AirFlow durante a gestação

A limpeza dental com AirFlow é um procedimento totalmente seguro para gestantes, podendo ser realizada em qualquer trimestre da gravidez, desde que conduzida por um profissional capacitado e com os cuidados adequados.

O AirFlow se destaca por oferecer uma profilaxia moderna, confortável e sem riscos para a mãe ou o bebê. Isso se deve a uma série de fatores:

  • Não há uso de anestesia local na maioria dos casos de profilaxia;
  • Não envolve radiação, diferente de alguns exames radiográficos odontológicos, que podem ser adiados se não forem urgentes;
  • O pó de eritritol utilizado é biocompatível e atóxico;
  • O jato é suave e controlado, reduzindo traumas gengivais e sangramentos.

Assim, a limpeza com AirFlow pode ser incluída com tranquilidade e segurança no plano de cuidados odontológicos durante a gestação, ajudando a prevenir gengivite, inflamações e o acúmulo de placa bacteriana.

Cuide de você e do seu sorriso durante a gravidez

A gestação é um momento único e exige atenção integral à saúde, sendo que isso inclui a saúde bucal. Cuidar das gengivas e visitar o dentista regularmente são formas de proteger a sua saúde e a do seu bebê, garantindo uma gestação mais tranquila e saudável.

Se notar sangramento gengival, mau hálito ou sensibilidade, procure um dentista o quanto antes. Com prevenção, orientação e acompanhamento, é possível manter o sorriso saudável durante toda a gravidez e viver esse momento com confiança e bem-estar.

Kátia Rie Odontologia é uma clínica odontológica em São Paulo, reunindo profissionais experientes em diversas áreas da odontologia.

Localizada em Cerqueira César – São Paulo, entre a Av. Paulista e a Consolação, clique aqui para ver a localização.

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Dra. Kátia Rie – CROSP 41476

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Ortopedia funcional infantil: quando levar a criança ao ortodontista?

Ortopedia funcional infantil: quando levar a criança ao ortodontista?

Ortopedia funcional infantil: quando levar a criança ao ortodontista?

Ortopedia funcional infantil: quando levar a criança ao ortodontista?

O desenvolvimento do sorriso infantil é um processo cheio de descobertas e de mudanças. À medida que os dentes de leite nascem, caem e dão lugar aos permanentes, a boca da criança passa por transformações importantes na oclusão (mordida), no crescimento ósseo e na função mastigatória.

É nesse contexto que entra a ortopedia funcional dos maxilares, uma especialidade da odontologia voltada para corrigir desequilíbrios no crescimento e no posicionamento ósseo da face ainda durante a infância. Mas afinal, quando é o momento certo de levar a criança ao ortodontista?

A resposta é: quanto antes, melhor, especialmente se houver sinais de que algo não está indo bem no desenvolvimento da mordida ou da face.

O que é a ortopedia funcional dos maxilares?

A ortopedia funcional infantil atua no equilíbrio entre ossos, músculos e dentes, estimulando o crescimento facial de forma natural e harmoniosa.

Diferente da ortodontia tradicional, que foca na movimentação dos dentes, a ortopedia funcional utiliza aparelhos removíveis que atuam sobre funções musculares, postura da língua e respiração, guiando o desenvolvimento correto da mandíbula (osso inferior) e da maxila (osso superior).

Em outras palavras, é uma forma de corrigir a causa do problema, e não apenas o sintoma.

Essa abordagem precoce evita que desequilíbrios ósseos e funcionais se tornem problemas mais complexos no futuro, reduzindo ou até eliminando a necessidade de aparelhos fixos na adolescência.

Quando levar a criança ao ortodontista?

A primeira avaliação ortodôntica deve ser feita a partir dos 5 ou 6 anos de idade, quando a criança ainda está em fase de dentição mista (com dentes de leite e permanentes).

Nessa fase, o ortodontista pode avaliar a forma como a criança respira, mastiga, deglute e fala, além de observar o posicionamento dos dentes e o crescimento dos ossos da face.

Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de realizar um tratamento preventivo ou interceptativo, que permitirá orientar o crescimento facial e previnir a ocorrência de más oclusões mais severas.

Sinais de que a criança precisa de avaliação ortodôntica precoce

Os pais e cuidadores devem estar atentos a alguns comportamentos e características que podem indicar a necessidade de avaliação:

  • Respiração predominantemente pela boca (respiração bucal);
  • Dificuldade para mastigar ou engolir os alimentos;
  • Ranger ou apertar os dentes durante o sono;
  • Dentes muito apinhados, espaçados ou tortos;
  • Queixo muito recuado ou projetado;
  • Interposição da língua ao engolir ou falar;
  • Hábito de chupar dedo, chupeta ou morder objetos por muito tempo;
  • Alterações na fala, como dificuldade em pronunciar certos sons;
  • Assimetrias faciais perceptíveis.

Esses sinais mostram que pode haver uma desarmonia entre o crescimento ósseo e muscular, que pode ser corrigida com a ortopedia funcional dos maxilares antes que cause alterações permanentes na mordida ou na estética facial.

Como funciona o tratamento ortopédico funcional?

Após a avaliação, o ortodontista pode indicar o uso de aparelhos ortopédicos funcionais removíveis, feitos sob medida para a criança. Esses aparelhos atuam de forma suave e fisiológica, estimulando o crescimento correto dos ossos e reeducando a musculatura facial.

Além disso, o tratamento envolve orientações posturais e funcionais, que ajudam a criança a desenvolver hábitos corretos de:

  • Respiração nasal;
  • Mastigação bilateral (dos dois lados);
  • Posição adequada da língua;
  • Correta deglutição e fala.

É um processo colaborativo, no qual a participação da criança e o apoio da família fazem toda a diferença para o sucesso do tratamento.

Benefícios da ortopedia funcional precoce

Os resultados vão muito além do alinhamento dos dentes. A ortopedia funcional proporciona uma série de benefícios estéticos, funcionais e até respiratórios:

  • Harmoniza o crescimento facial e o perfil da criança;
  • Melhora a respiração nasal e reduz roncos noturnos;
  • Aperfeiçoa a mastigação e deglutição;
  • Favorece o desenvolvimento da fala;
  • Previne desgastes, dores e alterações na articulação temporomandibular (ATM);
  • Reduz a necessidade de aparelhos fixos no futuro;
  • Melhora a autoestima e a confiança da criança.

Além disso, o tratamento precoce contribui para um crescimento facial equilibrado, o que reflete diretamente na estética e na saúde geral.

A importância da avaliação interdisciplinar

A ortopedia funcional infantil pode não atuar isoladamente. Em muitos casos, o sucesso do tratamento depende da integração com outras especialidades, como:

  • Otorrinolaringologia, para tratar respiração bucal e obstruções nas vias aéreas;
  • Fonoaudiologia, para reeducar a fala, mastigação e deglutição;
  • Fisioterapia e terapia miofuncional, para trabalhar a postura e o equilíbrio muscular;
  • Pediatria e nutrição, para orientar hábitos saudáveis e crescimento equilibrado.

Essa abordagem multidisciplinar garante que a criança cresça com um sistema estomatognático funcional e saudável, refletindo diretamente na saúde geral e na autoestima.

O papel dos pais no sucesso do tratamento

O envolvimento da família é fundamental. Os pais devem estimular o uso correto do aparelho, seguir as orientações do dentista e observar mudanças nos hábitos da criança.

Cada conquista, seja a melhora da mastigação, da postura ou da fala, é um passo importante na construção de um sorriso saudável e funcional.

Manter consultas regulares e reforçar hábitos saudáveis, como respirar pelo nariz e mastigar bem os alimentos, também são atitudes que garantem o sucesso a longo prazo.

Conclusão

A ortopedia funcional infantil é um investimento no futuro do sorriso e da saúde geral da criança. Quanto mais cedo o acompanhamento ortodôntico for iniciado, maiores as chances de guiar o crescimento facial de forma equilibrada e prevenir problemas mais complexos.

Levar seu filho ao ortodontista por volta dos 5 ou 6 anos é um ato de cuidado e prevenção. Com o acompanhamento certo, é possível garantir uma mordida saudável, uma respiração adequada e um sorriso harmônico, refletindo equilíbrio e bem-estar por toda a vida.

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Occlus-o-Guide: o que é, como funciona e para quem é indicado

Occlus-o-Guide: o que é, como funciona e para quem é indicado

Oclus-o-Guide: o que é, como funciona e para quem é indicado</p>
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Occlus-o-Guide: o que é, como funciona e para quem é indicado

O Occlus-o-Guide é um aparelho ortopédico funcional e miofuncional projetado para acompanhar e guiar o desenvolvimento da dentição em crianças, de forma suave, confortável e altamente eficiente. Ideal para a fase de dentição mista, ele combina os benefícios de um posicionador dentário com as funções de um aparelho ortopédico miofuncional, promovendo correções tanto na posição dos dentes quanto na harmonia das funções orais.

Para quem o Occlus-o-Guide é indicado?

O Occlus-o-Guide é especialmente indicado para crianças entre 7 e 12 anos, período em que coexistem dentes decíduos e permanentes (dentição mista).

O momento ideal para iniciar o uso é logo após a erupção dos primeiros molares permanentes, quando ainda é possível interferir positivamente na forma como os dentes e ossos da face estão se desenvolvendo.

Apesar de ser voltado principalmente para essa faixa etária, o aparelho também pode ser usado em casos específicos após os 12 anos, na dentição permanente, conforme avaliação clínica do ortodontista.

Como é o uso diário com o Occlus-o-Guide?

O uso do Occlus-o-Guide é simples e flexível:

  • Uso ativo: de 2 a 4 horas por dia, durante o tempo em que a criança estiver acordada;
  • Uso passivo: à noite, durante o sono, proporcionando ação contínua com conforto.

Esse protocolo favorece a aderência ao tratamento, já que não interfere na rotina escolar e permite uma adaptação tranquila para a criança.

Como o Occlus-o-Guide funciona?

O Occlus-o-Guide atua como um guia para o crescimento facial e o alinhamento dentário, ao mesmo tempo em que estimula a reeducação de funções orais, como respiração, mastigação e deglutição.

Seu design foi pensado para:

  • Aplicar forças depressivas nos dentes anteriores, promovendo intrusão controlada;
  • Estimular a extrusão dos dentes posteriores, favorecendo o estabelecimento de uma oclusão mais equilibrada;
  • Reduzir sobremordidas excessivas na região anterior;
  • Promover a erupção guiada dos dentes permanentes, antes que as fibras periodontais definam seu posicionamento final.

Na prática, o aparelho age como um ativador funcional, contribuindo para o reposicionamento ósseo leve, correção de desequilíbrios musculares e guia de erupção dentária.

Indicações clínicas do Occlus-o-Guide

O Occlus-o-Guide é bastante versátil e pode ser indicado para diferentes situações ortodônticas e ortopédicas:

  • Alinhamento funcional leve a moderado
  • Apinhamento dentário
  • Controle de bruxismo infantil (DRS)
  • Casos de Classe I e Classe II topo a topo
  • Desvios de linha média mandibular
  • Diastemas (espaços entre os dentes)
  • Mordida profunda anterior
  • Mordida cruzada lateral leve
  • Overbite e overjet aumentados
  • Sorriso gengival leve
  • Guia de erupção dos dentes permanentes
  • Mantenedor de espaço em substituição a dentes decíduos perdidos
  • Contenção ortodôntica removível
  • Distúrbios respiratórios do sono em crianças (como ronco leve)

Benefícios do Occlus-o-Guide

O aparelho oferece diversas vantagens que vão além da correção ortodôntica:

Praticidade e conforto

  • Usado por poucas horas por dia e durante o sono;
  • Fácil adaptação, especialmente em crianças.

Eficiência clínica

  • Ação ortopédica, ortodôntica e miofuncional combinada;
  • Resultados perceptíveis em pouco tempo, quando bem indicado.

Consultas mais rápidas e flexíveis

  • Exige menos tempo de cadeira no consultório
  • Possibilidade de acompanhamentos virtuais via vídeo (Whatsapp vídeo, Facetime, etc.).

Acessível

  • Por ser pré-fabricado, tem custo reduzido em relação a outros dispositivos individualizados;
  • Pode atrair um público mais amplo.

Estética e higiene

  • Discreto, higiênico e fácil de limpar
  • Não interfere nas atividades do dia a dia da criança.

Menor taxa de recidiva

Atua na fase de crescimento, promovendo resultados mais estáveis a longo prazo.

Conclusão

O Occlus-o-Guide é uma excelente alternativa para  para promover uma intervenção precoce, suave e eficaz em crianças com alterações leves a moderadas no desenvolvimento da oclusão. Além de funcional, é confortável, acessível e pode evitar tratamentos mais complexos no futuro.

Se você é pai ou mãe e notou dentes tortos, mordida desalinhada, respiração bucal ou outros sinais de desequilíbrio bucal em seu filho, agende uma avaliação com um ortodontista. Intervir no momento certo faz toda a diferença para um sorriso bonito e saudável por toda a vida!

A clínica Kátia Rie Odontologia oferece atendimento em odontopediatria, ortopedia funcional dos maxilares e ortodontia para crianças a partir dos 5 anos e adolescentes. Com uma abordagem acolhedora e individualizada, acompanhamos cada etapa do crescimento com atenção, carinho e profissionalismo.

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A importância do selante dental em crianças: proteção contra cáries

A importância do selante dental em crianças: proteção contra cáries

A importância do selante dental em crianças: proteção contra cáries

A importância do selante dental em crianças: proteção contra cáries

A infância é uma fase decisiva para o desenvolvimento da saúde bucal. É justamente nesse período que os dentes permanentes começam a nascer — e com eles, surgem também maiores riscos de cárie, especialmente nos molares e pré-molares. Para ajudar a proteger os dentes das crianças de maneira eficaz e preventiva, a odontologia conta com um grande aliado: o selante dental.

Mas afinal, o que é o selante dental?

Quando ele deve ser aplicado? E por que ele é tão importante na infância? Neste artigo, você vai entender tudo sobre esse procedimento simples, indolor e altamente eficaz na prevenção da cárie.

O que é o selante dental?

O selante dental é uma resina fluida, geralmente branca ou transparente, aplicada sobre a superfície de mastigação dos dentes — especialmente nos sulcos e fissuras dos molares e pré-molares. Esses pequenos sulcos são regiões de difícil acesso para a escova, e por isso acumulam restos de alimentos e bactérias com facilidade, aumentando o risco de cáries.

O objetivo do selante é formar uma barreira protetora física, impedindo que resíduos alimentares e placa bacteriana se instalem nesses locais.

Por que o selante dental é importante para crianças?

As crianças estão mais vulneráveis à cárie por vários motivos:

  • Ainda estão desenvolvendo habilidades motoras para uma escovação eficiente;
  • Consomem, com mais frequência, alimentos açucarados e industrializados;
  • Nem sempre têm acompanhamento diário adequado na higiene bucal.

Ao aplicar o selante nos primeiros molares permanentes (geralmente por volta dos 6 anos de idade), os pais ajudam a proteger dentes que vão acompanhar a criança por toda a vida.

Estudos mostram que:

  • O uso do selante pode reduzir em até 80% o risco de cárie nos primeiros dois anos após a aplicação;
  • O efeito protetor pode durar até 4 ou 5 anos, ou mais, com acompanhamento odontológico regular.

Quando o selante deve ser aplicado?

A recomendação mais comum é aplicar o selante assim que os dentes permanentes posteriores irrompem na cavidade bucal. De maneira geral:

  • Primeiros molares permanentes: por volta dos 6 a 7 anos de idade;
  • Pré molares: por volta dos 9 aos 11 anos;
  • Segundos molares: por volta dos 11 aos 13 anos

Em alguns casos, o selante pode ser indicado até mesmo para dentes decíduos (de leite), especialmente em crianças com alto risco de cárie precoce.

Como é feita a aplicação do selante?

A aplicação do selante dental é rápida, segura, totalmente indolor e não exige anestesia. Veja o passo a passo:

  • Limpeza da superfície do dente, removendo qualquer acúmulo de placa;
  • Aplicação de um gel condicionador, que prepara o esmalte dental;
    Enxágue e secagem;
  • Aplicação do selante líquido nas fissuras do dente;
  • Fotopolimerização, que endurece o material e sela o dente.
  • A criança pode se alimentar normalmente logo após o procedimento.

Quais são os benefícios do selante dental?

Aplicar selante dental nos dentes das crianças é uma das formas mais eficazes de prevenir cáries, especialmente nos dentes posteriores, que possuem sulcos profundos e são mais difíceis de higienizar.

Veja a seguir os principais benefícios desse cuidado preventivo:

Proteção efetiva contra cáries

O selante forma uma barreira física protetora nas fissuras dos dentes molares e pré-molares, impedindo que resíduos alimentares e bactérias se acumulem nesses locais difíceis de escovar.

Isso reduz drasticamente o risco de cárie — especialmente nos primeiros anos após a erupção dos dentes permanentes, quando eles são mais vulneráveis.

Preservação dos dentes permanentes desde cedo

Ao proteger os dentes logo no início da infância, o selante ajuda a manter o esmalte dental intacto por mais tempo, evitando a necessidade de restaurações, que enfraquecem a estrutura dentária ao longo dos anos.

Isso significa mais longevidade e saúde para os dentes permanentes, que devem durar a vida inteira.

Procedimento simples, rápido e indolor

A aplicação do selante é totalmente não invasiva e indolor, sem necessidade de anestesia, brocas ou desgaste do dente.

Por isso, é uma excelente opção para crianças que estão iniciando o contato com o consultório odontológico, promovendo uma experiência positiva e acolhedora desde cedo.

Excelente custo-benefício

O selante é um investimento acessível com alto retorno preventivo. Ele pode evitar tratamentos mais complexos e caros no futuro, como restaurações, tratamentos de canal e até extrações dentárias, que causam mais desconforto e exigem mais sessões clínicas.

Prevenir é sempre mais econômico — e menos traumático — do que tratar.

Prevenção duradoura e acompanhamento fácil

Com o acompanhamento periódico do dentista, o selante pode manter sua eficácia por vários anos.

Nas consultas de rotina, o profissional avalia se o material ainda está íntegro e, caso necessário, realiza retoques ou reaplicações. É um cuidado simples que gera benefícios de longo prazo para a saúde bucal da criança.

O selante substitui a escovação?

Não. O selante é um complemento à higiene bucal — não a substitui. É fundamental que, mesmo após sua aplicação, a criança continue escovando os dentes três vezes ao dia, usando fio dental e fazendo visitas regulares ao dentista.

Quando o selante precisa ser reaplicado?

Com o tempo, o selante pode sofrer desgaste natural devido à mastigação.

Por isso, o dentista deve verificar, a cada consulta preventiva, se o material ainda está íntegro.

Se houver falhas ou perda parcial, o selante pode ser reaplicado de forma rápida e simples.

Conclusão

O selante dental é uma das medidas mais eficazes da odontologia preventiva infantil.

Ele protege os dentes permanentes em uma fase crítica do desenvolvimento e ajuda a construir uma infância livre de cáries e intervenções complexas.

Como pais e responsáveis, investir na saúde bucal desde cedo é uma forma de cuidar do sorriso, do bem-estar e da autoestima das crianças.

Fale com o dentista do seu filho sobre o momento ideal para a aplicação do selante — a prevenção começa nos pequenos detalhes.

Quer proteger o sorriso do seu filho contra cáries?

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Chupeta e dedo na boca: qual o impacto nos dentes e como intervir?

Chupeta e dedo na boca: qual o impacto nos dentes e como intervir?

Chupeta e dedo na boca: qual o impacto nos dentes e como intervir?<br />

Chupeta e dedo na boca:
qual o impacto nos dentes e como intervir?

É comum que bebês e crianças pequenas busquem conforto por meio do uso da chupeta ou do hábito de chupar o dedo.

Em muitos casos, esses comportamentos são encarados com naturalidade pelos pais, e de fato, fazem parte do desenvolvimento infantil.

No entanto, quando persistem por tempo prolongado, esses hábitos podem interferir diretamente na formação dos dentes, da mordida e até na respiração da criança.

Neste artigo, vamos explicar quais são os impactos odontológicos da chupeta e do dedo na boca, quando é hora de intervir e quais são as alternativas para interromper o hábito de forma gentil e eficaz.

Por que as crianças usam chupeta ou chupam o dedo?

O reflexo de sucção é inato nos bebês, sendo um comportamento essencial para a amamentação e também exerce uma função calmante.

Por isso, muitos bebês desenvolvem o hábito de chupar o dedo ou aceitar a chupeta como forma de:

  • Sentirem-se mais seguros;
  • Acalmarem-se diante de estímulos externos;
  • Dormirem com mais facilidade.

Até os dois anos de idade, esse hábito geralmente não representa riscos significativos ao desenvolvimento bucal.

O problema começa quando ele se estende além dessa faixa etária.

Quais os impactos da chupeta e do dedo na boca nos dentes?

A frequência, a intensidade e a duração do hábito determinam o grau de impacto na estrutura bucal da criança.

Veja os principais efeitos:

Mordida aberta anterior

Os dentes anteriores (da frente) não se tocam ao fechar a boca, gerando um espaço entre as arcadas. Isso afeta a estética do sorriso e pode comprometer a mastigação.

Mordida cruzada posterior

A pressão exercida pela chupeta ou pelo dedo pode estreitar o arco superior da boca, fazendo com que os dentes de cima fiquem “por dentro” dos dentes inferiores nas laterais.

Projeção dos incisivos superiores (Dentes “para frente”)

O hábito constante de sucção pode empurrar os dentes da frente para frente, aumentando o risco de traumas e prejudicando a oclusão.

Problemas na fala e respiração Bucal

Alterações na posição da língua e na mordida interferem na articulação de sons, além de favorecerem a respiração pela boca — o que pode causar outros problemas, como ronco e sono agitado.

Quando é a hora de intervir?

Recomendo que o hábito de sucção não nutritiva seja interrompido, idealmente, até os dois anos de idade. Após essa fase, as estruturas orofaciais começam a se desenvolver mais intensamente, e os efeitos do hábito tendem a ser mais prejudiciais.

Se o hábito persistir após os 3 anos, o risco de alterações estruturais aumenta bastante, e a intervenção se torna essencial.

Como auxiliar a criança a abandonar o hábito?

O processo de abandono deve ser gradual, respeitoso e sem punições. A abordagem mais eficaz combina acolhimento emocional, estímulo positivo e, quando necessário, acompanhamento profissional.

Aqui estão algumas estratégias:

Converse com a criança

Explique de forma lúdica por que o hábito precisa ser deixado de lado. Use histórias, livros e exemplos visuais.

Reforce positivamente

Celebre cada avanço com elogios, adesivos ou pequenas recompensas — isso estimula o engajamento da criança.

Estabeleça limites progressivos

Por exemplo: restringir o uso da chupeta apenas na hora de dormir, e depois, só em situações específicas.

Use recursos de transição

Algumas crianças respondem bem a técnicas como “troca da chupeta” por um presente especial ou brinquedo, ou mesmo a ajuda de personagens fictícios (“fada da chupeta”).

Procure ajuda profissional

Odontopediatras, fonoaudiólogos e psicólogos infantis podem atuar juntos para orientar e apoiar a criança — e os pais — durante esse processo.

Para situações em que a criança tem um forte hábito de chupar o dedo ou a chupeta, pode ser necessário o uso de um dispositivo ortodôntico chamado grade palatina.

Grade palatina para inibir hábitos de sucção de dedo ou chupeta<br />

Grade palatina para inibir hábitos de sucção de dedo ou chupeta

E se já houve alterações dentárias?

Se o hábito foi interrompido, mas a criança já apresenta alterações na mordida, não se preocupe: há solução. Muitas vezes, o próprio crescimento natural reverte parte dos efeitos, principalmente quando a intervenção é precoce.

Nos casos em que há comprometimento significativo, o tratamento pode envolver:

  • Aparelhos ortopédicos funcionais (como o aparelho removível);
  • Ortodontia interceptativa para corrigir a posição dos dentes;
  • Fonoaudiologia, se houver alterações na fala ou respiração.

Cada plano de tratamento é individualizado e elaborado com foco no conforto e bem-estar da criança.

Conclusão: cuidado e prevenção começam cedo

A chupeta e o hábito de chupar o dedo são parte natural da infância, mas precisam ser acompanhados de perto.

Saber quando intervir e como agir de forma acolhedora faz toda a diferença no desenvolvimento bucal da criança, evitando a necessidade de tratamentos mais complexos no futuro.

Kátia Rie Odontologia é uma clínica odontológica em São Paulo, reunindo profissionais experientes em diversas áreas da odontologia.

Localizada em Cerqueira César – São Paulo, entre a Av. Paulista e a Consolação, clique aqui para ver a localização.

Nosso foco é oferecer tratamentos odontológicos personalizados, com tecnologia, conforto e excelência.

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Dra. Kátia Rie – CROSP 41476

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Ortodontista em São Paulo – entre a Paulista e Consolação (Cerqueira César)

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Trabalho com aparelhos ortodônticos e Invisalign, realizo clareamento dental e limpeza com AirFlow, dentre outros tratamentos — sempre com foco na estética, saúde bucal e bem-estar dos meus pacientes.

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Mantenedores de espaço: o que são, quando são indicados e por que são tão importantes na infância

Mantenedores de espaço: o que são, quando são indicados e por que são tão importantes na infância

Mantenedores de espaço: o que são, quando são indicados e por que são tão importantes na infância

Mantenedores de espaço: o que são, quando são indicados e por que são tão importantes na infância

Você sabe o que é um aparelho mantenedor de espaço? Sabemos que é natural que os dentes de leite caiam para dar lugar aos permanentes durante a infância. Mas em alguns casos, a perda precoce desses dentes pode causar problemas no desenvolvimento da arcada dentária, prejudicando o alinhamento dos dentes permanentes que ainda vão nascer.

É justamente nessas situações que entram em cena os mantenedores de espaço — aparelhos simples, mas extremamente importantes para preservar o espaço necessário na boca da criança e garantir uma erupção dentária saudável e adequada.

Neste texto, você vai entender o que são os mantenedores de espaço, quando são indicados, como funcionam e quais os cuidados que os pais devem ter ao longo do uso.

O que são aparelhos mantenedores de espaço?

Os mantenedores de espaço são aparelhos ortodônticos, geralmente fixos, utilizados em crianças que perderam precocemente um ou mais dentes de leite. Nesse sentido, a função desses aparelhos é simples, mas fundamental: manter o espaço deixado pelo dente de leite até que o dente permanente correspondente esteja pronto para nascer.

Sem esse controle, os dentes vizinhos podem se mover e ocupar o espaço vazio, atrapalhando o nascimento correto do dente permanente e, muitas vezes, exigindo tratamentos ortodônticos mais complexos no futuro.

Por que manter o espaço é tão importante?

Os dentes de leite não servem apenas para mastigar e manter a estética. Entre outras funções, eles têm um papel fundamental como “guia natural” para os dentes permanentes. Ou seja, quando um dente de leite é perdido antes da hora — seja por cárie, trauma ou extração necessária — o espaço deixado pode ser rapidamente tomado pelos dentes ao lado.

Exemplificando, a perda precoce pode levar a:

  • Desalinhamento dos dentes permanentes;
  • Falta de espaço na arcada dentária;
  • Mordidas cruzadas ou profundas;
  • Desvios no crescimento ósseo da face;
  • Necessidade de aparelhos ortodônticos mais longos ou complexos no futuro.

Dessa forma, o uso de um mantenedor de espaço é uma forma preventiva de ortodontia, que pode evitar intervenções mais invasivas mais tarde.

Quando o mantenedor de espaço é indicado?

Esse tipo de aparelho é indicado apenas em crianças que:

  • Perderam dentes de leite antes do tempo ideal;
  • Estão na fase de dentição mista (com dentes de leite e permanentes ao mesmo tempo);
  • Têm os dentes permanentes ainda em formação ou em fase de erupção.

A decisão de usar o mantenedor é feita pelo dentista ou ortodontista após uma avaliação clínica e radiográfica, que mostra se há necessidade real de preservar o espaço.

Quais são os tipos de mantenedores de espaço?

Existem diferentes modelos, e a escolha depende do dente perdido, da quantidade de espaço a ser mantido e da idade da criança.

Os principais são:

Mantenedor de espaço fixo unilateral

É utilizado quando um único dente foi perdido. Para tanto, geralmente é um anel preso a um dente adjacente com uma pequena “alça” que impede que o espaço se feche.

Mantenedor de Espaço

Mantenedor de espaço fixo bilateral

Indicado quando há perda de dentes em ambos os lados da arcada. É fixado a dois dentes e atravessa o palato (céu da boca) ou a parte interna da mandíbula.

Mantenedor de espaço fixo bilateral

Mantenedor de espaço removível

Funciona como uma pequena placa (semelhante a um aparelho móvel), podendo ser retirada para higiene ou alimentação. Menos comum, é mais usado quando a criança consegue colaborar com o uso constante.

Mantenedor de espaço removível

O mantenedor de espaço dói?

Não. O mantenedor de espaço não exerce força para movimentar os dentes, apenas mantém o espaço como está. Ele é confortável, discreto e não interfere na fala ou alimentação da criança.

Após a colocação, pode haver uma leve sensação de adaptação, mas isso costuma passar em poucos dias.

Cuidados durante o uso

Para garantir a eficácia do tratamento e evitar complicações, alguns cuidados são importantes:

  • Manter uma boa higiene bucal, principalmente ao redor do aparelho;
  • Evitar alimentos muito duros ou pegajosos, que podem danificar o aparelho;
  • Comparecer às consultas de revisão para checar a estabilidade do aparelho e acompanhar a erupção dos dentes permanentes;
  • Não tentar remover ou ajustar o aparelho em casa — isso deve ser feito apenas pelo profissional.

Assim que o dente permanente começar a nascer, o dentista avalia o momento certo de remover o mantenedor.

E se não for usado?

Se o mantenedor de espaço for indicado e não utilizado, a movimentação dos dentes ao redor pode comprometer o alinhamento futuro. Consequentemente, Isso pode gerar:

  • Apinhamento (dentes “encavalados”);
  • Necessidade de extrações na adolescência;
  • Uso de aparelhos fixos por mais tempo;
  • Possível necessidade de correções ósseas com intervenção mais invasiva.

Por isso, mesmo sendo um aparelho simples, o mantenedor de espaço tem um impacto direto na saúde bucal a longo prazo da criança.

Conclusão

Os aparelhos mantenedores de espaço são aliados importantes na ortodontia preventiva infantil. Nesse sentido, quando usados no momento certo, ajudam a garantir que os dentes permanentes nasçam no local adequado, evitando problemas futuros e tratamentos mais complexos.

Se seu filho perdeu um dente de leite antes do tempo ou o dentista mencionou a necessidade de preservar o espaço, converse com um profissional de confiança.

Em resumo, um tratamento simples agora pode fazer toda a diferença no sorriso adulto de amanhã.

A clínica Kátia Rie Odontologia oferece tratamentos em odontopediatria, ortopedia funcional dos maxilares e ortodontia para pacientes a partir dos 5 anos de idade.

Com uma abordagem acolhedora e personalizada, acompanhamos o desenvolvimento bucal dos pequenos com carinho e atenção, sempre respeitando as necessidades de cada fase do crescimento.

Aqui, cada criança é recebida com cuidado e profissionalismo para crescer com saúde e confiança no próprio sorriso.

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