
Devo trocar as minhas restaurações antigas de amálgama?
Aqui você vai encontrar:
- 1 Devo trocar as minhas restaurações antigas de amálgama?
- 2 O que é a Restauração de Amálgama?
- 3 Quando vale a pena trocar uma restauração de amálgama?
- 4 1. Estética comprometida
- 5 2. Infiltrações ou cáries secundárias
- 6 3. Fraturas ou trincas no dente restaurado
- 7 4. Sensibilidade ou desconforto funcional
- 8 5. Reações Alérgicas ou sensibilidade ao metal
- 9 Quais são as opções para substituir o amálgama?
- 10 Resina Composta
- 11 Cerâmica (Inlays, Onlays ou Facetas)
- 12 Ionômero de Vidro
- 13 É seguro remover uma restauração de amálgama?
- 14 Conclusão sobre trocar sua restauração de amálgama
As restaurações de amálgama foram, por muitos anos, amplamente utilizadas na odontologia por sua durabilidade, resistência e custo acessível. Provavelmente, você já viu (ou ainda tem) alguma restauração metálica nos dentes posteriores — especialmente nos molares.
Com o avanço da odontologia estética e dos materiais restauradores, é natural que surja a dúvida: será que devo trocar minhas restaurações antigas de amálgama por resina composta ou outro material mais moderno?
A resposta depende do caso clínico e da avaliação do seu dentista. Neste artigo, vamos explicar em detalhes quando a troca é indicada, quais são os riscos e benefícios e quais opções você pode considerar.
O que é a Restauração de Amálgama?
O amálgama dentário é uma liga metálica composta principalmente por mercúrio (cerca de 50%), prata, estanho e cobre. Ela começou a ser usada amplamente a partir do século XIX, especialmente por sua resistência ao desgaste e ao impacto mastigatório.
Mesmo com o surgimento de novos materiais, o amálgama ainda é considerado eficaz por muitos profissionais. Pode durar 20, 30 anos ou mais quando bem executada e mantida sob acompanhamento profissional.
No entanto, apesar de sua funcionalidade, a restauração de amálgama apresenta algumas limitações importantes:
- Cor metálica escura, que compromete a estética, principalmente quando visível ao sorrir ou falar;
- Expansão e contração térmica maior que os tecidos dentários, podendo gerar microfissuras ou infiltrações com o tempo;
- Técnica de inserção que exige desgaste adicional da estrutura dentária saudável, o que pode enfraquecer o dente a longo prazo;
- Presença de mercúrio, substância ainda controversa em termos de saúde ambiental e sistêmica, apesar de ser considerada segura em odontologia quando bem manipulada.
Quando vale a pena trocar uma restauração de amálgama?
A troca de uma restauração deve ser sempre uma decisão individualizada e técnica, feita em conjunto com o dentista. Nem toda restauração antiga precisa ser substituída, principalmente se estiver:
- Bem adaptada e funcional;
- Sem sinais de infiltração, fratura ou cárie secundária;
- Boa oclusão (sem sobrecarga ao mastigar);
- Ausente de sintomas como dor ou sensibilidade;
Por fim cabe ainda avaliar se o paciente está satisfeito com a estética. Por outro lado, existem situações clínicas em que a troca é recomendada:
1. Estética comprometida
Com a evolução dos materiais restauradores, a busca por um sorriso mais natural é cada vez maior. As restaurações metálicas, por sua coloração escura, podem se tornar um incômodo estético, especialmente em dentes visíveis.
A substituição por resina composta ou cerâmica oferece um resultado estético muito mais agradável, com cor, brilho e textura semelhantes aos dentes naturais, sem comprometer a função mastigatória.
2. Infiltrações ou cáries secundárias
Com o passar do tempo, as bordas do amálgama podem se desgastar ou se afastar do dente, permitindo a entrada de bactérias. Isso favorece a formação de cáries secundárias, mesmo que invisíveis a olho nu.
Nesses casos, a troca é fundamental para remover o tecido comprometido e restaurar a função e a saúde do dente.
3. Fraturas ou trincas no dente restaurado
Por não se aderir à estrutura dental (como a resina faz), o amálgama depende de retenção mecânica, o que exige desgastes mais profundos. Essa técnica, com o tempo, pode enfraquecer as paredes do dente, tornando-o mais suscetível a fraturas ou trincas.
Se o dente apresentar sinais de fragilidade, a substituição por um material adesivo e mais conservador pode ser a melhor alternativa.
4. Sensibilidade ou desconforto funcional
É comum que restaurações metálicas causem sensibilidade térmica (ao frio ou ao calor) ou dor ao mastigar, especialmente em dentes com trincas ou infiltrações. Nestes casos, a troca por materiais mais compatíveis com a estrutura dentária pode oferecer mais conforto e segurança.
5. Reações Alérgicas ou sensibilidade ao metal
Embora raras, algumas pessoas podem desenvolver reações adversas a metais presentes no amálgama, como o mercúrio ou o níquel. Casos assim exigem avaliação médica e odontológica, sendo que a troca da restauração pode ser indicada por questões de saúde sistêmica.
Quais são as opções para substituir o amálgama?
A odontologia atual dispõe de materiais restauradores mais seguros, discretos e conservadores. Conheça os principais:
Resina Composta
Material estético, disponível em diferentes tonalidades, com excelente adesão ao dente. Ideal para cavidades pequenas a médias, é confeccionada diretamente no consultório, geralmente em uma única sessão. É a opção mais usada atualmente por sua estética e versatilidade.

Cerâmica (Inlays, Onlays ou Facetas)
Material altamente estético e durável, especialmente indicado para restaurações extensas ou dentes com perda estrutural significativa. Requer planejamento laboratorial e pode oferecer superioridade estética e funcional, principalmente em casos com grande demanda mastigatória.
Ionômero de Vidro
Usado em casos específicos, como dentes decíduos ou restaurações provisórias. Libera flúor, tem boa biocompatibilidade, mas menor resistência e estética quando comparado à resina ou cerâmica.
A escolha do melhor material depende de fatores como o tamanho da restauração, saúde do dente, oclusão, bruxismo, estética desejada e orçamento do paciente.
É seguro remover uma restauração de amálgama?
Sim, desde que o procedimento seja feito com técnica adequada. Durante a remoção, é importante que o dentista adote medidas de proteção para minimizar a exposição ao pó e vapor do amálgama:
- Uso de lençol de borracha (isolamento absoluto);
- Aspiração potente (sugador cirúrgico);
- Resfriamento com bastante água durante o corte do material;
- Equipamentos de proteção individual para paciente e profissional.
Conclusão sobre trocar sua restauração de amálgama
Feitas as considerações iniciais, a decisão por trocar ou não uma restauração de amálgama deve ser tomada junto ao seu dentista, levando em consideração estética, funcionalidade, saúde bucal e segurança.
Em muitos casos, o simples desejo de melhorar o sorriso já é um motivo válido para a substituição, desde que feita com responsabilidade e bom planejamento.
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Nosso foco é oferecer tratamentos odontológicos personalizados, com tecnologia, conforto e excelência.
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Dr. Sérgio Garcia Ribeiro - CROSP 44954
Cirurgião Dentista em São Paulo – entre a Paulista e Consolação (Cerqueira César)
Priorizo um atendimento humanizado e individualizado, sempre pensando na saúde, na estética e no bem-estar dos meus pacientes.
Atuo nas áreas de Facetas e Lentes de Contato Dental, Clareamento Dental, Limpeza Dental com AirFlow, Restaurações, Próteses, Implantes e Cirurgias Orais Menores, com foco na excelência estética e funcional.
Atendo na Clínica Kátia Rie- Odontologia, localizada em Cerqueira César – São Paulo, entre a Av. Paulista e a Consolação, clique aqui para ver a localização.
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