Ortopedia funcional infantil: quando levar a criança ao ortodontista?
Aqui você vai encontrar:
- 1 Ortopedia funcional infantil: quando levar a criança ao ortodontista?
- 2 O que é a ortopedia funcional dos maxilares?
- 3 Quando levar a criança ao ortodontista?
- 4 Sinais de que a criança precisa de avaliação ortodôntica precoce
- 5 Como funciona o tratamento ortopédico funcional?
- 6 Benefícios da ortopedia funcional precoce
- 7 A importância da avaliação interdisciplinar
- 8 O papel dos pais no sucesso do tratamento
- 9 Conclusão
O desenvolvimento do sorriso infantil é um processo cheio de descobertas e de mudanças. À medida que os dentes de leite nascem, caem e dão lugar aos permanentes, a boca da criança passa por transformações importantes na oclusão (mordida), no crescimento ósseo e na função mastigatória.
É nesse contexto que entra a ortopedia funcional dos maxilares, uma especialidade da odontologia voltada para corrigir desequilíbrios no crescimento e no posicionamento ósseo da face ainda durante a infância. Mas afinal, quando é o momento certo de levar a criança ao ortodontista?
A resposta é: quanto antes, melhor, especialmente se houver sinais de que algo não está indo bem no desenvolvimento da mordida ou da face.
O que é a ortopedia funcional dos maxilares?
A ortopedia funcional infantil atua no equilíbrio entre ossos, músculos e dentes, estimulando o crescimento facial de forma natural e harmoniosa.
Diferente da ortodontia tradicional, que foca na movimentação dos dentes, a ortopedia funcional utiliza aparelhos removíveis que atuam sobre funções musculares, postura da língua e respiração, guiando o desenvolvimento correto da mandíbula (osso inferior) e da maxila (osso superior).
Em outras palavras, é uma forma de corrigir a causa do problema, e não apenas o sintoma.
Essa abordagem precoce evita que desequilíbrios ósseos e funcionais se tornem problemas mais complexos no futuro, reduzindo ou até eliminando a necessidade de aparelhos fixos na adolescência.
Quando levar a criança ao ortodontista?
A primeira avaliação ortodôntica deve ser feita a partir dos 5 ou 6 anos de idade, quando a criança ainda está em fase de dentição mista (com dentes de leite e permanentes).
Nessa fase, o ortodontista pode avaliar a forma como a criança respira, mastiga, deglute e fala, além de observar o posicionamento dos dentes e o crescimento dos ossos da face.
Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de realizar um tratamento preventivo ou interceptativo, que permitirá orientar o crescimento facial e previnir a ocorrência de más oclusões mais severas.
Sinais de que a criança precisa de avaliação ortodôntica precoce
Os pais e cuidadores devem estar atentos a alguns comportamentos e características que podem indicar a necessidade de avaliação:
- Respiração predominantemente pela boca (respiração bucal);
- Dificuldade para mastigar ou engolir os alimentos;
- Ranger ou apertar os dentes durante o sono;
- Dentes muito apinhados, espaçados ou tortos;
- Queixo muito recuado ou projetado;
- Interposição da língua ao engolir ou falar;
- Hábito de chupar dedo, chupeta ou morder objetos por muito tempo;
- Alterações na fala, como dificuldade em pronunciar certos sons;
- Assimetrias faciais perceptíveis.
Esses sinais mostram que pode haver uma desarmonia entre o crescimento ósseo e muscular, que pode ser corrigida com a ortopedia funcional dos maxilares antes que cause alterações permanentes na mordida ou na estética facial.
Como funciona o tratamento ortopédico funcional?
Após a avaliação, o ortodontista pode indicar o uso de aparelhos ortopédicos funcionais removíveis, feitos sob medida para a criança. Esses aparelhos atuam de forma suave e fisiológica, estimulando o crescimento correto dos ossos e reeducando a musculatura facial.
Além disso, o tratamento envolve orientações posturais e funcionais, que ajudam a criança a desenvolver hábitos corretos de:
- Respiração nasal;
- Mastigação bilateral (dos dois lados);
- Posição adequada da língua;
- Correta deglutição e fala.
É um processo colaborativo, no qual a participação da criança e o apoio da família fazem toda a diferença para o sucesso do tratamento.
Benefícios da ortopedia funcional precoce
Os resultados vão muito além do alinhamento dos dentes. A ortopedia funcional proporciona uma série de benefícios estéticos, funcionais e até respiratórios:
- Harmoniza o crescimento facial e o perfil da criança;
- Melhora a respiração nasal e reduz roncos noturnos;
- Aperfeiçoa a mastigação e deglutição;
- Favorece o desenvolvimento da fala;
- Previne desgastes, dores e alterações na articulação temporomandibular (ATM);
- Reduz a necessidade de aparelhos fixos no futuro;
- Melhora a autoestima e a confiança da criança.
Além disso, o tratamento precoce contribui para um crescimento facial equilibrado, o que reflete diretamente na estética e na saúde geral.
A importância da avaliação interdisciplinar
A ortopedia funcional infantil pode não atuar isoladamente. Em muitos casos, o sucesso do tratamento depende da integração com outras especialidades, como:
- Otorrinolaringologia, para tratar respiração bucal e obstruções nas vias aéreas;
- Fonoaudiologia, para reeducar a fala, mastigação e deglutição;
- Fisioterapia e terapia miofuncional, para trabalhar a postura e o equilíbrio muscular;
- Pediatria e nutrição, para orientar hábitos saudáveis e crescimento equilibrado.
Essa abordagem multidisciplinar garante que a criança cresça com um sistema estomatognático funcional e saudável, refletindo diretamente na saúde geral e na autoestima.
O papel dos pais no sucesso do tratamento
O envolvimento da família é fundamental. Os pais devem estimular o uso correto do aparelho, seguir as orientações do dentista e observar mudanças nos hábitos da criança.
Cada conquista, seja a melhora da mastigação, da postura ou da fala, é um passo importante na construção de um sorriso saudável e funcional.
Manter consultas regulares e reforçar hábitos saudáveis, como respirar pelo nariz e mastigar bem os alimentos, também são atitudes que garantem o sucesso a longo prazo.
Conclusão
A ortopedia funcional infantil é um investimento no futuro do sorriso e da saúde geral da criança. Quanto mais cedo o acompanhamento ortodôntico for iniciado, maiores as chances de guiar o crescimento facial de forma equilibrada e prevenir problemas mais complexos.
Levar seu filho ao ortodontista por volta dos 5 ou 6 anos é um ato de cuidado e prevenção. Com o acompanhamento certo, é possível garantir uma mordida saudável, uma respiração adequada e um sorriso harmônico, refletindo equilíbrio e bem-estar por toda a vida.

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Dra. Kátia Rie – CROSP 41476
Ortodontista em São Paulo – entre a Paulista e Consolação (Cerqueira César)
Trabalho com aparelhos ortodônticos e Invisalign, realizo clareamento dental e limpeza com AirFlow, dentre outros tratamentos — sempre com foco na estética, saúde bucal e bem-estar dos meus pacientes.
Atendo na minha clínica, localizada em Cerqueira César – São Paulo, entre a Av. Paulista e a Consolação, clique aqui para ver a localização.
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